Em obras, a impermeabilização é essencial para proteger estruturas contra danos causados por água e umidade. Hoje, o mercado oferece várias soluções que garantem maior durabilidade e resistência a diferentes áreas da construção, desde lajes e fachadas até ambientes internos como banheiros e cozinhas. Com a escolha certa, síndicos e gestores de condomínios podem evitar problemas estruturais e gastos elevados com reparos no futuro.
Neste artigo, vamos abordar as três classes principais de sistemas de impermeabilização — de base asfáltica, cimentícia e sintética — e como cada uma delas pode ser aplicada para garantir a integridade da estrutura ao longo dos anos. Além disso, traremos dicas de produtos e insights do especialista Francisco Puente, gerente técnico do Grupo Soprema, sobre como essas tecnologias podem transformar a proteção de edifícios.
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Existem três categorias principais de impermeabilização, cada uma com características que atendem a diferentes necessidades de uma construção:
O sistema de impermeabilização asfáltica é amplamente utilizado em diversas áreas da construção, sendo indicado principalmente para locais que exigem alta resistência mecânica e durabilidade, como lajes e subsolos. O sistema consiste na aplicação de mantas asfálticas ou emulsões, que criam uma barreira eficaz contra a umidade e oferecem boa resistência a danos estruturais.
Esse tipo de impermeabilização, no entanto, pode exigir uma mão de obra mais qualificada para a aplicação, já que a instalação incorreta pode comprometer sua eficácia e durabilidade.
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As impermeabilizações cimentícias são bastante indicadas para ambientes internos, como banheiros e cozinhas, por serem resistentes e fáceis de aplicar. Esse sistema utiliza produtos à base de cimento que, ao serem misturados com outros compostos químicos, formam uma barreira impermeável e durável.
Por outro lado, a impermeabilização cimentícia pode não ser ideal para áreas externas expostas diretamente ao sol e à chuva, devido à sua menor resistência aos raios UV e às mudanças climáticas.
Os materiais sintéticos, desenvolvidos com base em estudos e avanços tecnológicos, se destacam por sua resistência e flexibilidade, além de serem uma solução prática para uma impermeabilização contínua e sem emendas. Conforme Francisco Puente, esses materiais “são moldados diretamente no local da obra, criando o conceito de membrana para a impermeabilização”.
Esse sistema é considerado uma das opções mais modernas e eficazes para áreas externas, principalmente por sua capacidade de suportar intempéries e apresentar durabilidade mesmo sem a necessidade de proteção adicional.
Na prática, as normas brasileiras diferenciam a manta da membrana, conceitos importantes na escolha do sistema de impermeabilização. A ABNT NBR 9575 classifica como “manta” o material que já chega pronto para aplicação, enquanto o material que é moldado no local da obra é chamado de “membrana”.
Francisco Puente destaca que “a membrana não deve ser confundida com pintura, pois trata-se de um produto com espessura de filme seco suficiente para desempenhar uma impermeabilização, pela norma maior que 1 mm”. Essa diferença é crucial para definir a durabilidade e a eficácia da proteção.
As manutenções periódicas são essenciais para garantir que a impermeabilização mantenha suas características protetoras. A limpeza regular e a inspeção visual podem evitar que pequenos problemas, como rachaduras, evoluam para danos significativos.
A escolha de um bom material influencia diretamente na durabilidade da impermeabilização. Produtos como o Alsan Acril, uma membrana líquida monocomponente com alta flexibilidade e aderência, são indicados para áreas internas e fachadas. Com base em copolímeros acrílicos, o Alsan Acril é eficaz em áreas frias e juntas de movimentação, sendo uma solução prática para diversos tipos de ambiente.
Lajes e áreas externas impermeabilizadas não devem receber sobrecarga excessiva, pois isso pode comprometer a estrutura e diminuir a durabilidade da camada impermeabilizante. Atenção especial é necessária em locais onde há circulação de pessoas e equipamentos pesados.
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Escolher o sistema de impermeabilização adequado é essencial para garantir a proteção e a durabilidade das estruturas de um condomínio. As soluções de base asfáltica, cimentícia e sintética possuem especificidades que atendem a diferentes demandas, permitindo que gestores de condomínios encontrem a solução ideal para cada área.
Assim como em qualquer outra etapa de uma obra, a impermeabilização exige cuidado na escolha dos materiais e na aplicação. Sistemas aplicados por profissionais qualificados, com produtos de alta qualidade, resultam em maior proteção e menos custos com manutenção ao longo dos anos.
Para síndicos e gestores, investir em um bom sistema de impermeabilização não é apenas uma medida preventiva, mas uma forma inteligente de assegurar a durabilidade e a segurança da estrutura do condomínio.
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