5 passos para a Manutenção de Sistemas de Sprinklers

A manutenção dos sistemas de sprinklers é uma das medidas mais importantes para a segurança de edificações, especialmente em condomínios residenciais ou comerciais. Sistemas de sprinklers automáticos são projetados para detectar e conter o fogo antes que ele se espalhe, controlando ou extinguindo o incêndio até a chegada dos bombeiros. Para que o sistema funcione como planejado em situações de emergência, uma manutenção periódica é indispensável. Negligenciar esse cuidado pode acarretar falhas que comprometam a operação, colocando vidas em risco e gerando prejuízos econômicos significativos.

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Inspeção Visual Regular

A inspeção visual é o primeiro passo na manutenção dos sprinklers. Esse processo deve ser conduzido com atenção e sistematicamente, verificando o estado físico dos componentes do sistema. Entre os pontos principais a serem observados estão:

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  • Corrosão ou oxidação nas tubulações e cabeças dos sprinklers: A presença de corrosão pode afetar a resistência e a integridade das tubulações e cabeças de sprinklers, comprometendo sua operação. Esse tipo de desgaste é mais comum em ambientes com alta umidade ou em áreas expostas a condições adversas.
  • Obstruções nos bicos dos sprinklers: A obstrução pode ser causada por poeira, detritos ou outros materiais que podem bloquear a saída de água. Pequenos entupimentos podem ser difíceis de perceber, mas sua presença pode limitar a eficácia do sistema.
  • Conexões e válvulas: Vazamentos ou gotejamentos nas conexões das tubulações ou em válvulas são sinais de que o sistema precisa de manutenção urgente. Vazamentos não detectados podem causar uma redução da pressão da água e, consequentemente, falhas no momento em que o sistema precisar ser ativado.
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Durante a inspeção, é fundamental que os técnicos sigam uma lista de verificação rigorosa, assegurando que todos os componentes críticos estejam em condições adequadas.

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Teste Hidrostático Anual

Um dos testes mais importantes para avaliar a integridade do sistema de sprinklers é o teste hidrostático. Esse procedimento consiste em pressurizar o sistema para verificar se há vazamentos ou falhas estruturais nas tubulações e conexões.

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De acordo com as normas brasileiras, como a NBR 10897, o teste hidrostático deve ser realizado anualmente em sistemas de sprinklers instalados em edificações. A pressão aplicada durante o teste deve ser superior à pressão operacional normal, garantindo que as tubulações possam suportar condições extremas sem rupturas.

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Esse procedimento é particularmente eficaz para detectar pontos fracos em tubulações que possam estar corroídas internamente ou afetadas por vibrações ou movimentações no edifício. Caso algum problema seja identificado durante o teste, o reparo imediato deve ser realizado para evitar falhas durante o uso real do sistema.

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Manutenção e Verificação das Válvulas de Controle

As válvulas de controle desempenham um papel crítico no funcionamento dos sistemas de sprinklers. Elas são responsáveis por liberar a água no momento da detecção de incêndio, sendo essencial que estejam sempre operando em perfeitas condições. A manutenção das válvulas envolve:

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  • Verificação de obstruções: Qualquer bloqueio nas válvulas pode impedir a liberação de água quando o sistema for ativado. É fundamental garantir que as válvulas estejam livres de sedimentos ou outros tipos de contaminação.
  • Posicionamento correto das válvulas: Uma prática comum é verificar se as válvulas estão na posição aberta, permitindo que a água flua livremente. Válvulas fechadas inadvertidamente são uma das principais causas de falhas em sistemas de sprinklers durante incêndios.
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Em sistemas mais complexos, que utilizam válvulas automáticas ou monitoradas eletronicamente, é importante garantir que os sensores e controles estejam calibrados corretamente para detectar a ativação do sistema em tempo real.

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Teste de Fluxo de Água

O teste de fluxo de água é uma etapa essencial para garantir que o sistema tenha a capacidade de extinguir um incêndio em qualquer parte da edificação. Durante o teste, a equipe técnica deve medir a quantidade e a pressão da água liberada pelos sprinklers, comparando os resultados com os parâmetros exigidos pelo projeto original do sistema e pelas normas vigentes. Problemas comuns detectados nesse tipo de teste incluem:

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  • Obstruções parciais ou totais nas tubulações: As obstruções podem reduzir significativamente o fluxo de água, comprometendo a distribuição eficiente durante um incêndio.
  • Pressão insuficiente: A falta de pressão pode ser causada por vazamentos, falhas nas bombas de incêndio ou limitações no sistema hidráulico do edifício. Em prédios maiores, especialmente aqueles com vários andares, bombas suplementares podem ser necessárias para manter a pressão adequada nos andares superiores.
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Após a realização do teste de fluxo de água, qualquer irregularidade deve ser corrigida imediatamente. Um sistema que não consegue fornecer o volume de água necessário não é confiável em situações de emergência.

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Limpeza e Substituição dos Bicos de Sprinklers

A limpeza periódica dos bicos dos sprinklers é fundamental para assegurar que a água seja distribuída de forma adequada. Bicos sujos ou obstruídos podem limitar a área coberta pelo sistema, deixando partes do prédio vulneráveis. Além disso, bicos danificados ou corroídos devem ser substituídos conforme necessário.

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Cada tipo de bico possui características próprias, dependendo do tipo de ambiente e do risco envolvido. É importante que, durante a manutenção, os bicos sejam avaliados para verificar se estão de acordo com as normas e se continuam apropriados para o tipo de risco do edifício. A substituição dos bicos deve seguir as especificações do fabricante e respeitar os padrões de instalação descritos na norma NBR 10897.

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Manutenção Preventiva Versus Manutenção Corretiva

A manutenção dos sistemas de sprinklers pode ser dividida em duas categorias: preventiva e corretiva. A manutenção preventiva é realizada de forma programada e visa evitar que problemas ocorram, garantindo que o sistema esteja sempre em condições ideais de operação. Já a manutenção corretiva ocorre após a detecção de uma falha ou defeito, corrigindo o problema para restabelecer o funcionamento do sistema.

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Embora ambas as formas de manutenção sejam importantes, a preventiva deve ser priorizada, pois minimiza o risco de falhas inesperadas e custos elevados de reparo. Um cronograma de manutenção bem planejado deve incluir inspeções regulares, testes periódicos e substituições de componentes, evitando assim que o sistema de sprinklers fique indisponível quando mais for necessário. Entre os principais benefícios da manutenção preventiva estão:

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  • Redução de custos: Detectar problemas em estágios iniciais reduz o custo de reparos mais complexos e evita danos maiores às tubulações ou outros componentes.
  • Confiabilidade do sistema: Um sistema de sprinklers que passa por manutenções regulares tem menor chance de falhar em caso de incêndio, aumentando a segurança dos ocupantes do edifício.
  • Cumprimento das normas de segurança: A legislação vigente e as normas técnicas, como a NBR 10897, exigem que os sistemas de proteção contra incêndio sejam periodicamente inspecionados e testados. A manutenção preventiva ajuda a cumprir essas exigências e evita problemas com órgãos fiscalizadores.
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A manutenção corretiva, por outro lado, é essencial quando o sistema já apresenta falhas. Vazamentos, bicos obstruídos ou válvulas com defeito devem ser reparados o mais rápido possível. Embora seja inevitável em alguns casos, a manutenção corretiva geralmente implica custos maiores e maior tempo de inatividade do sistema.

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Documentação e Registro da Manutenção

Uma parte fundamental da gestão de sistemas de sprinklers é manter registros detalhados de todas as inspeções, testes e manutenções realizadas. Essa documentação deve incluir datas, resultados de testes, ações corretivas e preventivas tomadas, além de observações sobre o estado geral do sistema.

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Os registros ajudam a garantir que o cronograma de manutenção esteja sendo seguido corretamente e fornecem um histórico que pode ser útil em casos de auditorias ou verificações por órgãos de segurança. Além disso, em caso de sinistro, os registros podem ser utilizados como evidência de que o condomínio cumpriu suas obrigações em relação à manutenção do sistema de proteção contra incêndios.

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Itens que devem ser documentados:

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  1. Data das inspeções e testes: Indicar quando as manutenções e inspeções foram realizadas.
  2. Resultados das verificações: Detalhar os resultados de cada inspeção, como estado das válvulas, bicos, pressão e vazão.
  3. Ações corretivas: Especificar eventuais problemas encontrados e as correções feitas.
  4. Nomes e qualificações dos técnicos responsáveis: Garantir que os profissionais que realizaram o serviço são capacitados para tal.
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Essa documentação, além de garantir a rastreabilidade do histórico do sistema, também facilita o planejamento de futuras manutenções e substituições, mantendo a operação dos sprinklers em conformidade com as normas técnicas e de segurança.

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Conclusão

Manter um sistema de sprinklers em perfeito estado de funcionamento é um aspecto essencial da segurança em edifícios residenciais e comerciais. A implementação de uma rotina de inspeções regulares, testes periódicos e substituições de componentes defeituosos garante que o sistema estará pronto para agir em caso de incêndio. Além disso, seguir um cronograma de manutenção preventiva reduz custos a longo prazo e aumenta a confiabilidade do sistema.

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A falha em realizar a manutenção adequada pode não apenas comprometer a segurança dos moradores, mas também resultar em penalidades legais e problemas com seguradoras. Portanto, síndicos e gestores de condomínio devem priorizar o acompanhamento e a manutenção dos sistemas de sprinklers, assegurando a integridade do prédio e a proteção das vidas que ali residem ou trabalham.

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