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Sistemas de Controle de Fumaça em Edificações: Por que revisões periódicas são essenciais

Sistemas de Controle de Fumaça em Edificações
Foto: Freepik | wirestock

A segurança contra incêndios é um dos pilares essenciais para qualquer tipo de edificação, seja ela residencial, comercial ou industrial. Entre as diversas medidas preventivas, os sistemas de controle de fumaça ocupam um lugar de destaque por serem cruciais para a preservação de vidas e patrimônios. Entretanto, apenas a instalação desses sistemas não é suficiente. Manutenções e revisões periódicas são fundamentais para garantir que eles funcionem corretamente em caso de necessidade.

Esse tipo de sistema pode não ser o primeiro aspecto que vem à mente ao se pensar em segurança contra incêndio, mas ele desempenha um papel vital na contenção dos efeitos nocivos da fumaça e no direcionamento das rotas de fuga. Com o passar do tempo, o desempenho desses sistemas pode ser comprometido, e é justamente por isso que as revisões periódicas devem ser vistas como uma prioridade.

O que são os Sistemas de Controle de Fumaça?

Os sistemas de controle de fumaça foram desenvolvidos para auxiliar na evacuação de edifícios durante incêndios, minimizando os riscos associados à inalação de fumaça, que é uma das maiores causas de morte em casos de incêndios. Eles operam através de dispositivos que realizam a extração da fumaça, como ventiladores e exaustores, direcionando-a para fora da estrutura ou a confinando em áreas específicas.

Além disso, esses sistemas são responsáveis por garantir que as rotas de fuga permaneçam acessíveis e visíveis para os ocupantes do edifício, permitindo que as pessoas evacuem o local de forma segura. O controle de fumaça também desempenha um papel fundamental para os bombeiros, facilitando a visibilidade e o combate ao fogo sem a interferência da densa camada de fumaça que normalmente se acumula durante um incêndio.

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A modern building with a detailed smoke control system in place, including visible smoke extraction vents and fire safety features like pressurized stairwells and clear evacuation routes. The environment should reflect a sense of safety and modern technology, with an emphasis on ventilation ducts, smoke alarms, and emergency exit signs. The scene should depict a clean, professional indoor setting with emphasis on fire prevention and safety.

Tipos de Sistemas de Controle de Fumaça

Os sistemas de exaustão de fumaça são projetados para remover a fumaça de ambientes fechados, evacuando-a para fora do edifício através de dutos e ventiladores específicos. Eles são amplamente utilizados em locais onde o acúmulo de fumaça pode ser rápido e potencialmente letal, como estacionamentos subterrâneos ou grandes armazéns.

Como funciona?

  • Esse sistema utiliza ventiladores de grande capacidade, que são ativados quando a fumaça é detectada. Esses ventiladores trabalham para retirar a fumaça do ambiente interno e liberá-la para fora do edifício.
  • Dutos estrategicamente posicionados ao longo do teto ou paredes superiores direcionam a fumaça até os pontos de exaustão.
  • Em edifícios maiores, o sistema pode ser subdividido em zonas, permitindo a exaustão seletiva da fumaça nas áreas diretamente afetadas pelo incêndio, enquanto mantém o controle de fumaça nas demais áreas.

Onde são aplicados?

  • Estacionamentos subterrâneos e garagens, onde o acúmulo de fumaça pode ser perigoso devido à baixa ventilação.
  • Galpões industriais e centros de distribuição.
  • Grandes espaços comerciais, como shoppings, que possuem áreas amplas e de difícil evacuação.

Vantagens:

  • Rápida evacuação da fumaça em grandes ambientes, evitando sua concentração em áreas ocupadas.
  • Melhora a visibilidade dentro da edificação, auxiliando na evacuação e no combate ao fogo pelos bombeiros.
  • Reduz a temperatura dentro do prédio, retardando a propagação do fogo.

Sistemas de Controle de Fumaça por Compartimentação

O controle de fumaça por compartimentação é um método passivo, baseado na criação de barreiras físicas para confinar a fumaça em determinadas áreas. Essas barreiras podem ser portas corta-fogo, cortinas de fumaça ou divisórias resistentes à fumaça.

Como funciona?

  • Quando ocorre um incêndio, essas barreiras são ativadas para impedir que a fumaça se espalhe por outras partes da edificação.
  • As portas corta-fogo, por exemplo, são mantidas fechadas durante um incêndio, isolando a fumaça em um espaço específico e protegendo outras áreas.
  • As cortinas de fumaça, que são armazenadas no teto quando não estão em uso, descem automaticamente ao detectar fumaça. Elas formam barreiras temporárias para controlar o fluxo da fumaça em grandes espaços abertos.

Onde são aplicados?

  • Áreas com grande fluxo de pessoas, como aeroportos, teatros e centros de convenções, onde a contenção da fumaça é necessária para evacuação segura.
  • Edifícios com diferentes zonas de risco, onde o controle setorizado da fumaça é crucial.
  • Instalações industriais, onde a propagação da fumaça pode prejudicar o funcionamento de áreas críticas.

Vantagens:

  • Mantém a fumaça confinada em áreas específicas, evitando sua propagação descontrolada.
  • Facilita a evacuação ao manter áreas seguras livres de fumaça.
  • Reduz a área afetada pela fumaça, o que pode minimizar os danos à estrutura do edifício e aos bens.

Sistemas de Ventilação Natural de Fumaça

Embora menos comum que os sistemas mecânicos de exaustão, a ventilação natural também pode ser usada como uma estratégia eficaz de controle de fumaça, especialmente em edifícios de grande altura ou locais com grandes áreas abertas, como galpões e estádios.

Como funciona?

  • A ventilação natural depende de aberturas estrategicamente posicionadas no topo da edificação, como claraboias ou venezianas, que se abrem automaticamente quando a fumaça é detectada.
  • O calor do incêndio faz com que a fumaça suba e seja expelida para fora por essas aberturas, reduzindo a concentração de fumaça no interior do edifício.

Onde são aplicados?

  • Galpões industriais, estádios, centros logísticos e outros grandes espaços abertos.
  • Edifícios com grande altura e ventilação natural facilitada.

Vantagens:

  • Não depende de sistemas mecânicos complexos, reduzindo os custos de instalação e manutenção.
  • Eficiente em ambientes com grandes volumes de ar.
  • Pode ser integrado a outros sistemas de exaustão para uma estratégia de controle de fumaça mais abrangente.

Sistemas de Pressão Diferencial

Esse tipo de sistema é uma variação dos sistemas de pressurização de escadas, mas é aplicado para proteger áreas críticas dentro de uma edificação, como salas de controle de incêndio, elevadores de emergência ou compartimentos técnicos. Ele mantém uma pressão positiva em áreas específicas, evitando a entrada de fumaça nessas zonas vitais.

Como funciona?

  • Ventiladores e dutos de ar controlam a pressão em áreas críticas, mantendo-as pressurizadas em relação ao restante da edificação.
  • Isso garante que a fumaça não entre nesses espaços, mesmo que outras áreas do edifício estejam comprometidas.

Onde são aplicados?

  • Salas de controle de incêndio, elevadores de emergência, salas técnicas ou outras áreas críticas dentro de um edifício.

Vantagens:

  • Protege áreas vitais da propagação de fumaça, garantindo a continuidade de operações críticas durante um incêndio.
  • Reduz o risco de danos a equipamentos essenciais.

Cada um desses sistemas tem um papel específico, e sua eficiência depende diretamente da manutenção e das revisões regulares. Sem isso, é possível que eles não funcionem adequadamente no momento em que mais forem necessários.

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Por que realizar Revisões Periódicas dos Sistemas de Controle de Fumaça?

Como qualquer outro sistema de segurança, o controle de fumaça está sujeito ao desgaste natural e a falhas ocasionais. Problemas como entupimentos nos dutos, ventiladores mal calibrados ou falhas elétricas podem impedir o funcionamento adequado do sistema. As revisões periódicas são a melhor forma de prevenir esses problemas.

1. Identificação Precoce de Defeitos A revisão periódica dos sistemas de controle de fumaça permite que falhas e defeitos sejam detectados antes que se tornem problemas maiores. Isso inclui a verificação de obstruções nos dutos de ventilação, o teste de exaustores e a calibração dos sistemas de pressurização. Qualquer falha não identificada pode comprometer toda a operação durante um incêndio.

2. Adequação às Normas de Segurança As normas de segurança contra incêndios são atualizadas regularmente, o que significa que um sistema instalado há alguns anos pode não estar mais em conformidade com as regulamentações atuais. As revisões periódicas garantem que o sistema esteja sempre atualizado e em conformidade com as exigências legais, evitando multas e sanções.

3. Extensão da Vida Útil do Sistema Assim como qualquer outro equipamento, os sistemas de controle de fumaça também têm uma vida útil que pode ser estendida com a manutenção adequada. A realização de reparos preventivos durante as revisões periódicas pode evitar a necessidade de substituições dispendiosas e aumentar a longevidade do sistema.

4. Garantia de Funcionamento em Situações Críticas O momento de um incêndio não é a hora de descobrir que o sistema de controle de fumaça não está funcionando corretamente. Uma revisão regular garante que todos os componentes estejam em pleno funcionamento, prontos para atuar em situações de emergência. Isso pode significar a diferença entre um incêndio controlado e uma tragédia.

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O que inclui Uma Revisão de Sistemas de Controle de Fumaça?

Uma revisão completa de um sistema de controle de fumaça inclui diversos procedimentos que visam garantir a funcionalidade de cada um dos seus componentes. Entre os principais pontos de verificação, podemos destacar:

  • Testes Operacionais de Exaustores e Ventiladores: Verificar se todos os equipamentos de exaustão e ventilação estão operando corretamente e se os motores estão calibrados para funcionar em situações de emergência.
  • Inspeção de Dutos: Os dutos devem estar livres de obstruções que possam impedir o fluxo de ar e a extração de fumaça.
  • Calibração de Sistemas de Pressurização: As portas de emergência e rotas de fuga precisam ser mantidas sob pressão positiva para impedir a entrada de fumaça, o que requer uma calibração adequada dos sistemas de pressurização.
  • Verificação de Sensores e Alarmes: Os sensores de fumaça e os alarmes precisam estar em pleno funcionamento para detectar a presença de fumaça e acionar automaticamente os sistemas de controle.
  • Inspeção de Barreiras Físicas: As portas corta-fogo e cortinas de fumaça devem ser inspecionadas para garantir que estejam funcionando corretamente e que possam confinar a fumaça conforme necessário.

Esses são apenas alguns dos itens que fazem parte de uma revisão completa. Dependendo da complexidade do sistema e do tamanho da edificação, a revisão pode incluir outros procedimentos específicos.

Revisão dos Sistemas de Controle de Fumaça

Um cronograma adequado para a revisão dos sistemas de controle de fumaça deve considerar a complexidade dos sistemas instalados, o tamanho da edificação e as regulamentações locais. A seguir, um cronograma anual sugerido que pode ser ajustado conforme necessário para garantir a eficiência dos equipamentos de segurança contra incêndios.

Período Atividade de Revisão Responsável Observações Importantes
Janeiro Inspeção e teste completo dos sistemas de pressurização de escadas e rotas de fuga Equipe de Manutenção Verificar funcionamento das portas e ajustes de pressão positiva.
Março Limpeza e inspeção dos dutos de ventilação Equipe de Limpeza/Manutenção Certificar-se de que não há bloqueios ou sujeira que possa prejudicar a extração.
Abril Verificação e substituição de filtros de ar e exaustores Técnico Especializado Garantir que todos os filtros estejam limpos e que os exaustores estejam operando.
Junho Teste de sensores de fumaça e alarmes Equipe de Segurança Testar os sensores para garantir a detecção imediata de fumaça.
Julho Revisão dos sistemas de controle de fumaça por compartimentação (portas corta-fogo, cortinas) Técnico Especializado Certificar-se de que as barreiras de fumaça funcionem corretamente em caso de incêndio.
Setembro Verificação dos quadros de comando e sistemas elétricos Técnico Eletricista Garantir que todo o sistema elétrico esteja em perfeito funcionamento.
Outubro Teste completo do sistema de controle de fumaça, incluindo exaustores e ventiladores Técnico Especializado Executar um teste total de exaustão para confirmar a eficiência do sistema.
Novembro Recalibração do sistema de pressurização de escadas e ajuste de ventiladores de exaustão Técnico Especializado Ajustar o sistema de acordo com possíveis mudanças estruturais no prédio.
Dezembro Revisão geral e documentação da manutenção anual completa Equipe de Manutenção/Supervisão Preparar relatórios de todas as manutenções e ajustes feitos ao longo do ano.

Dicas para Implementação do Cronograma

  • Monitoramento contínuo: Alguns componentes, como sensores de fumaça, devem ser monitorados constantemente para garantir que não apresentem falhas.
  • Treinamento da equipe: Treine os responsáveis internos, como a equipe de segurança, para realizar verificações rápidas em caso de pequenas falhas.
  • Documentação rigorosa: Manter um registro detalhado de todas as inspeções, manutenções e revisões feitas é fundamental para assegurar a conformidade com normas e regulamentos.

Esse cronograma ajuda a prevenir falhas graves e garante que o sistema de controle de fumaça continue funcionando perfeitamente quando for mais necessário.

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A Importância de Profissionais Qualificados

A revisão de sistemas de controle de fumaça deve ser realizada por profissionais qualificados, que conheçam as especificações técnicas do equipamento e as normas de segurança. Além disso, contar com uma equipe especializada garante que todos os componentes do sistema sejam inspecionados corretamente e que eventuais reparos sejam feitos com qualidade.

Consequências da Falta de Revisões

Deixar de realizar as revisões periódicas pode resultar em uma série de consequências graves, tanto em termos de segurança quanto em termos financeiros. Entre os principais riscos, estão:

  • Falha no Funcionamento Durante Emergências: A falta de manutenção pode fazer com que o sistema não funcione quando mais necessário, colocando em risco a vida dos ocupantes do edifício.
  • Multas e Sanções Legais: Manter um sistema de controle de fumaça fora das normas pode resultar em multas pesadas e até na interdição da edificação, o que pode gerar prejuízos financeiros significativos.
  • Danos ao Patrimônio: A fumaça é responsável por uma grande parte dos danos causados em um incêndio. Sem um sistema de controle funcional, esses danos podem ser ainda maiores.

Normas específicas

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) possui diversas normas específicas que regulamentam os sistemas de controle de fumaça e outros aspectos de segurança contra incêndios em edificações no Brasil. Essas normas estabelecem diretrizes sobre o projeto, instalação, operação e manutenção dos sistemas de controle de fumaça, visando garantir a segurança dos ocupantes e a proteção do patrimônio. Abaixo estão algumas das principais normas da ABNT relacionadas ao tema:

NBR 16655-1:2017 – Sistemas de Controle de Fumaça em Edificações – Parte 1: Diretrizes e requisitos gerais de projeto

Essa norma estabelece os princípios gerais para o projeto de sistemas de controle de fumaça, abordando os requisitos para garantir que esses sistemas proporcionem condições seguras de evacuação e acesso às rotas de fuga durante um incêndio. Ela define as responsabilidades dos projetistas, instaladores e responsáveis pela manutenção, assim como as condições de funcionamento necessárias para diferentes tipos de edificações.

Principais pontos:

  • Aplica-se a edifícios de ocupação múltipla, como comerciais, industriais e residenciais de grande porte.
  • Define critérios para sistemas como pressurização de escadas, compartimentação de fumaça e exaustão.
  • Inclui as exigências para integração desses sistemas com os alarmes de incêndio.

NBR 16655-2:2017 – Sistemas de Controle de Fumaça em Edificações – Parte 2: Pressurização de Escadas de Segurança

Essa parte da NBR 16655 trata especificamente dos sistemas de pressurização de escadas, com o objetivo de garantir que as rotas de fuga estejam sempre livres de fumaça. A norma especifica os parâmetros de funcionamento desses sistemas, incluindo a pressão mínima necessária, a instalação de ventiladores e dutos, bem como os testes e manutenções periódicas.

Principais pontos:

  • Estabelece os níveis de pressurização adequados para manter a fumaça fora das escadas.
  • Define a necessidade de redundância dos sistemas de ventilação (ventiladores de backup).
  • Requer que a operação dos sistemas seja automática e ativada assim que detectada a fumaça.

NBR 10898:2013 – Sistema de Iluminação de Emergência

Embora não trate diretamente do controle de fumaça, essa norma é complementar, pois estabelece os requisitos para iluminação de emergência nas rotas de fuga, o que é essencial para garantir que os ocupantes consigam evacuar o prédio com segurança, mesmo em situações de visibilidade comprometida pela fumaça.

Principais pontos:

  • Define os níveis mínimos de iluminação para corredores, escadas e saídas de emergência.
  • Estipula requisitos para a autonomia dos sistemas de iluminação de emergência.
  • Estabelece a necessidade de inspeções regulares e manutenção adequada.

NBR 16820:2020 – Projeto de Sistemas de Ventilação e Controle de Fumaça para Garagens

Essa norma é voltada para sistemas de ventilação e controle de fumaça em garagens subterrâneas ou parcialmente fechadas, onde o acúmulo de gases tóxicos e fumaça pode ser mais intenso. Ela define os critérios de exaustão e ventilação mecânica para garantir a remoção eficaz da fumaça e gases inflamáveis em caso de incêndio.

Principais pontos:

  • Determina a vazão mínima de ar para sistemas de exaustão em garagens.
  • Estabelece critérios para o uso de ventiladores de alta capacidade.
  • Requer que o sistema de ventilação atue em conjunto com os detectores de fumaça.

NBR 17240:2010 – Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio

Essa norma estabelece os requisitos para sistemas de detecção e alarme de incêndio, que são essenciais para ativar os sistemas de controle de fumaça automaticamente. A norma define os tipos de detectores que devem ser usados, sua localização, instalação e as rotinas de teste e manutenção.

Principais pontos:

  • Obriga a instalação de detectores de fumaça em locais estratégicos dentro da edificação.
  • Determina a integração entre os sistemas de detecção e os sistemas de controle de fumaça.
  • Estabelece requisitos para o funcionamento ininterrupto, mesmo em caso de falha de energia.

Manutenção e Inspeção dos Sistemas de Controle de Fumaça

Além das normas mencionadas, é importante destacar que a manutenção e a inspeção periódica dos sistemas de controle de fumaça também são exigências regulatórias. A ABNT estabelece que as revisões devem ser feitas de acordo com cronogramas rigorosos, como mencionado na norma ABNT NBR 14608:2007 – Plano de Manutenção, Operação e Controle de Sistemas de Segurança Contra Incêndio, que exige:

  • Testes operacionais periódicos para verificar o funcionamento de exaustores, ventiladores e dutos de fumaça.
  • Inspeções regulares dos sistemas de pressurização de escadas e compartimentação de fumaça.
  • Revisões anuais dos sistemas de detecção de fumaça, sensores e alarmes.

Conclusão

Revisar periodicamente os sistemas de controle de fumaça é uma prática essencial para garantir a segurança dos ocupantes de uma edificação e a integridade do patrimônio. Além de estar em conformidade com as normas de segurança, realizar manutenções preventivas pode evitar falhas em situações críticas, aumentar a vida útil do sistema e evitar sanções legais. Portanto, investir em revisões regulares é mais do que uma medida de precaução — é uma garantia de proteção para todos os envolvidos.

Tags: construção civil, engenharia, manutenção, manutenção predial, síndico

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